quarta-feira, 3 de maio de 2006

Poema Zen

Devo confessar que não sou mais que pó.
Porém,quando uma roseira brotou em mim,
lançou pequenas raízes, cobriu-se de florzinhas;
e toda a doçura da roseira espalhou-se
pela trama de meu manto;
por isso,transmito-te
meu perfume, quem quer que tu sejas.

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