sábado, 6 de maio de 2006

A infinitude vazia

Sem começo, sem fim,
Sem passado, sem futuro.
Um clarão de luz circunda o mundo do espíritu.
Esquecemo-nos uns dos outros, puros, silenciosos,
vazios e onipotentes.
O vazio é atravessado pelo brilho do coração celeste.
Lisa é a agua do mar e a lua se espelha em sua superfície.
Apagam-se as nuvens no espaço azul; lúcidas, cintilam
as montanhas.
A consciência se dissolve em contemplação.
Solitário, repousa o disco da lua

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