Alguns dos bárbaros que haviam cruzado as fronteiras do estado dos Wan irrompieram no monastério de Tsu Yuen e o ameaçaram com a decapitação. Então, ele sentou-se tranqüilamente e preparou-se para enfrentar seu destino compondo os siguintes versos:
O céu e a terra não me oferecem nehum refúgio,
estou contente, o corpo e a alma são irreais.
Bem-vinda seja a tua espada, oh, guerreiro de Yuen! Sinto que
seu leal fio que reluz corta o vento primaveril!
Esse verso recorda-me a Sang Chao (Sojo), que quando estava a ponto de morrer sob a espada de um bandoleiro, expressou seus sentimentos nestes versos:
No corpo não há alma alguma.
A mente nào é em absoluto real.
Prova agora em mim o reluzente fio de tua espada,
pois sinto que cortas o vento primaveril.
Os bárbaros, conmovidos pela serena resolução e o majestoso porte de Tsu Yuen, supuseram que não devia tratar-se de uma pessoa comum e abandonaram o monastério sem lhe causar nehum mal.
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