domingo, 25 de março de 2012

BUSHIDÔ

BUSHIDÔ

BUSHIDÔ
Bushido significa literalmente, "caminho do guerreiro" - era um código de honra não-escrito e um modo de vida para os samurais (a classe guerreira do Japão feudal ou bushi), que fornecia parâmetros para esse guerreiro viver e morrer com honra. "Seguir o bushido, é dar ênfase à lealdade, fidelidade, auto sacrifício, justiça, modos refinados, humildade, espírito marcial e honra acima de tudo, morrer com dignidade". Bushido é formado e influenciado pelos conceitos do Budismo, Xintoísmo e Confucionismo. A combinação dessas doutrinas e religiões, formaram o código de honra do guerreiro samurai, conhecido como bushido. O Budismo se relaciona com o bushido, através do destemor do perigo e da morte. O samurai não temia a morte pois acreditava nos ensinamentos budista, que pregava a vida após a morte. Voltaria no encargo de guerreiro em suas contínuas reencarnações. Os samurais não tinham medo do perigo, as técnicas de meditação do Zen, foram usadas como um meio de limitar esse temor. Com os ensinamentos Zen, os samurais buscavam entrar em harmonia com seu Eu interior e com o mundo a sua volta. O desapego era a base do samurai, com a pratica do desapego, o samurai se tornou a maior casta de guerreiros que já existiu. Bushido foi influenciado também, pelos preceitos do Xintoísmo, como a lealdade, o patriotismo, e a reverência aos seus antepassado. Com tal lealdade para com a memória de seus ancestrais, os samurais empenham essa mesma reverência ao imperador e ao seu daimyo ou senhor feudal. Xintoísmo também fornece importância para patriotismo com seu país, o Japão. Eles crêem que a Terra não existe apenas para suprir as necessidades das pessoas. "É a residência sagrada dos deuses, dos espíritos de seus antepassados..." A Terra deve ser cuidada, protegida e alimentada por um patriotismo intenso. O Confucionismo oferece ao bushido, sua crença em relação aos seres humanos e suas famílias. Confucionismo ressalta o dever filial e as relações entre senhor e servo, pai e filho, marido e mulher, irmão mais velho e mais novo e entre amigos, que são seguidas pelos samurai. Junto com estas virtudes, o bushido também prega a justiça, benevolência, amor, sinceridade, honestidade, e autocontrole. Justiça é um dos principais fatores no código do samurai, assim como o amor e a benevolência que são suntuosas virtudes dos samurais. Bushido, literalmente traduzido, significa "Caminho do Guerreiro", bushi "guerreiro" do "caminho". Neste sentido, o ideograma para caminho, em japonês, é equivalente à forma chinesa “Tao”, e exprime o conceito filosófico de absoluto. Este conceito traz a idéia de origem, princípio e essência de todas coisas. "O bushido, significa a vida total do guerreiro, sua devoção a espada, seu respeito às normas ditadas pelo Confucionismo. Não é apenas um sistema de ética a ser seguido pelas classes sociais. É a estrada do cosmo, os vestígios sagrados dos Céus, apontando o Caminho". – O Livro Dos Cinco Anéis. No geral, guerreiro é aquele que busca seu próprio caminho. Muitas pessoas podem estar perfeitamente buscando o caminho sem saber disso. Guerreiro é a pessoa que tem um objetivo, e que por meio deste, passa a ter consciência de seu dom e suas limitações. Através dessa consciência, o guerreiro atinge sua meta, combinada com a vontade de vencer fraquezas, temores e limitações. Cada pessoa trilha seu próprio caminho, já que existem vários caminhos como o caminho da cura pelo médico, o caminho da literatura pelo poeta ou escritor, e muitas outras artes e habilidades. Cada pessoa pratica de acordo com a sua inclinação. Por isso pode-se chamar de guerreiro, aquele que segue seu caminho específico. Porém, no bushido, a palavra guerreiro significa muito mais do que isso. O termo bushi não pode ser designado a qualquer um. O bushi é diferente, pois seus estudos do caminho baseiam-se em superar os homens. A casta guerreira se distingue das demais por sua fidelidade e honra, a palavra do guerreiro vale mais do que tudo. "Quando o guerreiro assume uma responsabilidade, mantém sua palavra. Os que prometem e não cumprem, perde respeito próprio, tem vergonha de seus atos e sua vida consiste em fugir, gastam mais energia dando desculpas para desonrar sua palavra, do que o guerreiro usa para manter seu compromisso. Ás vezes o guerreiro assume uma responsabilidade que resultará em prejuízo. Não torna a repetir esta atitude, mas honra o que disse e paga o preço de sua impulsividade". – Manual Do Guerreiro Da Luz. O caminho do guerreiro é o caminho da pena e da espada, esse conceito vem do antigo Japão feudal e determinava que a nobreza (bushi) dominasse tanto a arte da guerra quanto a leitura, e que ele deve apreciar ambas as artes. O bushi deve aprender o caminho de todas as profissões, se informar sobre todos os assuntos, apreciar as artes e quando não estiver ocupado em suas obrigações militares, deverá estar sempre praticando algo, seja a leitura ou a escrita, armazenando em sua mente a história antiga e o conhecimento geral, comportando-se bem a todo momento para ter uma postura digna de um samurai, tudo isso sem desviar do verdadeiro caminho, o bushido. A etiqueta deve ser seguida, todos os dias da vida cotidiana, assim como na guerra pelos samurais. Sinceridade e honestidade são as virtudes que avaliam suas vidas. Transcender um pacto de fidelidade completa e confiança esta ligado à dignidade. Os samurais também precisavam ter autocontrole, desapego e austeridade para manter sua honra, em função disso, podemos dizer que o samurai é o guerreiro completo e seu código de honra - o bushido - tem forte influência no estilo de vida do povo japonês e oferece uma explicação do caráter e da indomável força interior desse povo. Para o bushido, o caminho do guerreiro exige que a conduta de um homem seja correta em todos os sentidos, dessa forma, a preguiça é um mal que deve ser abominado. Mas existe problemas quando a pessoa se apóia no futuro, pois torna-se preguiçosa e indolente, já que deixam pra amanhã, aquilo que poderia ser feito hoje. Pessoas que agem dessa maneira, não seguem o verdadeiro preceito do bushido, que de um modo geral, é a aceitação resoluta da morte. "Um samurai deve antes de tudo ter sempre em mente, dia e noite, desde a manhã de ano novo, quando pega os palitos para tomar café, até a noite do último dia do ano, quando paga suas faturas, o fato de que um dia irá morrer. Essa é a sua principal tarefa”. – Bushido O Código Do Samurai – Daidoji Yuzan. Se o guerreiro tem plena consciência da morte, evitará conflitos, estará livre de doenças, além de ter uma personalidade com muitas qualidades e diferenciada às dos demais seres humanos. O guerreiro vive o presente sem se preocupar com o amanhã, de modo que quando contempla o rosto das pessoas, sente como se nunca mais fosse vê-los novamente, e portanto, seu dever e consideração as pessoas, serão profundamente sinceros. O verdadeiro guerreiro é aquele que aceita a morte, dessa maneira, ele não irá se meter em discussões desnecessárias que venham a provocar um conflito maior, já que assim ele pode acabar sendo morto, e isso talvez resultaria na sua desonra ou afligiria a reputação e nome de sua família. Se a idéia de morte é mantida, será cuidadoso e suscetível de ser discreto e não dirá coisas que ofendam às outras pessoas. Também não cometerão excessos doentios com a comida, bebida e sexo, usando a moderação e a privação em tudo, permanecendo livre de doenças e mantendo uma vida saudável. O guerreiro deve arder com a morte em desespero. “Naoshige disse uma vez: - O bushido significa a morte em desespero. Várias dezenas de samurais sadios não podem matar um único samurai (que arda com essa morte em desespero). Homens sadios, de mente calmamente bem-compostas não podem realizar um grande empreendimento. Você só precisa ficar desesperado a ponto de morrer. Se a discrição e a consideração do momento fundem-se com seu bushido, você na certa hesitará e ficará aquém de sua espreita”. – Bushido: O Caminho do Samurai - Tsuramoto Tashiro. Resumindo, bushi é aquele que segue o caminho do guerreiro. Miyamoto Musashi dizia: - Os homens devem moldar seu caminho. A partir do momento em que você ver o caminho em tudo o que fizer, você se tornará o caminho.


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Apenas una estátua




Apenas uma estátua


Certa vez Tan-hsia, monge da dinastia Tang, fez uma parada em Yerinji, na Capital, cansado e com muito frio. Como era impossível conseguir abrigo e fogo, e como era evidente que não sobreviveria à noite, retirou em um antigo templo uma das imagens de madeira entronizadas de Buddha, rachou-a e preparou com ela uma fogueira, assim aquecendo-se.
O monge guardião de um templo mais novo próximo, ao chegar ao local de manhã e ver o que tinha acontecido, ficou estarrecido e exclamou:
"Como ousais queimar a sagrada imagem de Buddha?!?"
Tan-hsia olhou-o e depois começou a mexer nas cinzas, como se procurasse por algo, dizendo:
"Estou recolhendo as Sariras (*) de Buddha..."
"Mas," disse o guardião confuso "este é um pedaço de madeira! Como podes encontrar Sariras em um objeto de madeira?"
"Nesse caso," retorquiu o outro "sendo apenas uma estátua de madeira, posso queimar as duas outras imagens restantes?"
(*) Sariras - tais objetos são depósitos minerais - como pequenas pedras - que sobram de alguns corpos cremados, e que segundo a tradição foram encontrados após a cremação do corpo de Gautama Buddha, sendo considerados objetos sagrados.
Koan: Em que parte de um objeto fica o reverenciado Sagrado?

O Monge Indiferente




O Monge Indiferente


Uma velha construiu uma cabana para um monge e o alimentou por vinte anos, como forma de adquirir méritos.
Certo dia, como forma de experimentar a sabedoria adquirida pelo monge, a velha pediu à jovem mulher que levava ao monge o alimento todos os dias (já que a velha senhora não podia mais fazer o caminho com freqüência) que o abraçasse.
Ao chegar à cabana, a menina encontrou o monge em zazen. Ela abraçou-o e perguntou-lhe se gostava dela. O monge, frio e indiferente, disse de forma dura:
"É como se uma árvore seca estivesse abraçada a uma fria rocha. Está tão frio como o mais rigoroso inverno, não sinto nenhum calor."
A jovem retornou, e disse o que o monge fez. A velha, irritadíssima, foi até lá, expulsou o monge e queimou a cabana. Enquanto ele se afastava, ela gritou:
"E eu, que passei vinte anos sustentando um idiota!"

domingo, 1 de agosto de 2010

ENCONTRO ENTRE CONFÚCIO E LAO TSÉ




ENCONTRO ENTRE CONFÚCIO E LAO TSÉ (segundo Chen sien Tchoan )

Lao Tsé, sábio ilustre, morava às margens do Rio Lo. Sua doutrina, “Tao to tsing”( Laço das Virtudes e do Método),
Parecia estranha e era incomprendida pelo povo. Por esta rezão, o soberano do Estado de Lu decidiu solicitar o concurso de Confúcio, que deveria procurar “o Velho”(assim era o apelido que tinha, devido ao fato de seus cabelos serem brancos desde a juventude) e dele receber conselhos e, se possível, alguns dos segredos que tornavam mais poderosos os membros da dinastia Chou.
Li Tan, nome verdadeiro de Lao Tsé, abandonara a convivência dos homens havia muito tempo e refugiara-se nas montanhas, vivendo em solidão. Tinha na ocasão cerca de setenta anos de idade e morava numa choupana de madeira nas proximidades do Rio Lo.
Levando presentes e companheiros, Confúcio, depois de longa viagem, chegou ao bosque em que residia “o Velho”.
Para maior fidelidade, transcreve-se aqui a íntegra de uma das versões da entrevista. Todas têm o mesmo sentido embora nem todas usem as mesmas palavras.
Confúcio: - Meus olhos estão turvos e não posso confiar-me neles. Vejo-te como uma árvore seca, abandonada de todos e a viver solitária”.
Lao Tsé: - “Sim; abandono meu corpo enquanto viajo sem parar pelas origens das coisas. Mas que desejas?”.
Confúcio:- “Venho em busca de uma doutrina que possa melhorar a sorte dos seres humanos; um método para instruí-los e transformá-los.
“” O Velho”sorriu e adjuntou:
Os animais que se alimentam de ervas procuram por acaso melhorá-las? Os seres que vivem na água se preocupam em que ela seja melhor? E falas-me em melhorar os seres humanos.
“- Ëles sofrem e eu quería fazê-los felizes.
“- “Se a alegria e os pesares, se o descontentamento e a satisfação não perturbassem o espírito dos homens, estes se pareceriam então com o universo. A fronteira entre a felicidade e a desgraça desapareceria. Quando os homens compreenderem que o seu bem maior é serem semelhantes a todos osoutros seres vivos serão felizes e não poderão perder esse bem : transformar-se-ão sem procurar fixar-se.”
Confúcio objetou :
-“Por tua virtude, unirias Céu e Terra. Mas a palavra, pela qual se modifica o espírito, e a nós transmitida pelos sábios antigos, é possível despojar-nos dela?.
“Quando se trata do homem, com efeito, há que considerar que sua carne e seus ossos perecerão e se dissolverão, ao passo que suas palavras podem ser transmitidas enquanto existerem seres humanos.
“Lao Tsë refletiu e continuou :
“-Mas sem desembaraçar-nos da palavra, basta praticar o Não-Agir para que nossos verdadeiros talentos por si mesmos se revelem. Se o homem jamais procurasse modificar as coisas, estas não se alterarian por si mesmas; a terra é compacta por sua própia natureza; o sol e a lua, que brilham por si, pretendes modificá-los também?
Ë acrecentou :
- “Para conservar-se branca, a cegonha não precisa lavar-se;
nem o corvo, tingirse de negro. Por que os homens teriam necessidade de estudar e inventar para penosamente modificar-se? De que lhes serviria isto? . Seria o mesmo que tocar o tambor para fazer ressuscitar um carneiro.
“Lao Tsé mudou o asunto e perguntou a Confúcio quais as tradições que estudara.
Respondendo que havia dedicado horas ao estudo de “ I tsing “ e o “Laço das Mutações”, que ancestrais sagrados haviam estudado, Lao Tsé afirmou:
“Esses princípios são a Eqüidade e a Reciprocidade, admiráveis regras sem dúvida.
“_ “Carto. Em minha opinião, porém, esses princípios, não são admiráveis. Do mesmo modo que os mosquitos, que durante a noite não nos deixam dormir e nos picam, Eqüidade e Reciprocidade não servem senão para conturbar e irritar o coração do homem. Com esses princípios, transtorna-se o caráter do povo, eis tudo. Não se mudará em nada o seu infortúnio.
“Indagou, Lao tsé, se Confúcio havia elaborado alguma doutrina e este declarou :
- “Desde os vinte e sete anos estou em busca de uma e ainda a não encontrei.
” O Velho “ disse então :
- “Vou dar-te quatro que são universalmente seguidas. A primeira : deixar-se tomar, e os homens deixam tomar-se; é a doutrina que os senhores ensinan. A segunda ordena deixar-se importunar e todos os homens deixam importunar-se; é a doutrina ensinada pela famiília. A terceira manda acusar-se mutuamente e brigar uns com os outros, e todos os homens acusam-se uns aos outros; é a doutrina da fraternidade. Finalmente, a quarta determina trabalhar sem proveito para transmitir uma instrução vã e transmite a instrução; é a doutrina dos letrados. Não se pode delas escapar nem encontrar outras.
“- “Apesar disto, os sábios elaboraram doutrinas e tu mesmo”...
Interrompeu-lo Lao Tsé :
-“Quando um Sábio chega ao momento de triunfar, ele trinfa. Atê que le surga a ocasião, permanece sem influência. Da mesma maneira que a melhor semente, quando ainda não germinou, fica escondida debaixo da terra que parece nua.
“Levantando-se cortesmente para companhar o visitante, “o Velho” finalizou :
“- Sempre ouço dizer que as pessoas ricas ou poderosas ao despedir-se dos hóspedes lhes oferecem objetos de valor; aquelas que têm apenas ciência proferem palavras preciosas. Não sou rico nem poderoso e robaria o renome de sábio. Não obstante, posso dizer-te isto : os homens inteligentes, os dotados de visão profunda das coisas, e mesmo aqueles que se avizinham do fim da vida gostam de criticar tudo e todos. Desse modo, porém, colocam em perigo o próprio corpo e atraem sobre si o ócio dos demais. Nada ganha o Sábio que se mistura no meio dos homens, mas pode tudo perder o ministro que o faz.
“Confúcio despidiu-se e partiu para Lu, na manhã seguinte e durante três dias não disse palavra. Intrigado com o prolongado silêncio cheio de meditação, um discípulo dirigiu-se com perguntas ao Mestre. E ele ripostou :
- “Acabo de ver um homem que alça a grandes alturas os seus pensamentos, que mais se assemelham ao voar de pássaros no azul. De minha parte, gosto de lançar os meus, um a um, como dardos de alabarda, sem errar jamais o alvo. Gosto que meus pensamentos fiéis sigam um caminho sempre rasteado e alcancem sempre a presa. Acabo de ver um homem cujas idéias sào tão misteriosas e innacessíveis como um abismo. Gosto que minhas idéias possam ser pescadas na ponta de uma linha e satisfaçam. Dos pássaros, sei que podem voar: é o que os distingue. Os peixes, sei, podem nadar; os quadrúpedes , galopar. Mas, sei também que posso pegar com uma armadilha o que galopa; com rede o que nada e, com flechas, o que voa. Com referência aos dragões, se eles voam com a tempestade ou cavalgam as nuvens na imensa pureza do céu. Vi Lao Tsé como quem contempla um dragão. O queixo caiu-me e não pude respirar. Meu espírito, extraviado, não sabia onde pousar.
Ässim finaliza o episodio do encontro de Confúcio e Lao Tsé.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Reflexiones acerca del Dojo Kun

DOJO KUN

-ESFORZARSE PARA LA FORMACIÓN DEL CARÁCTER

-FIDELIDAD PARA CON EL VERDADERO CAMINO DE LA RAZÓN

-TRATAR DE SUPERARSE

-RESPETAR A LOS DEMÁS

-ABTENERSE DE PROCEDERES VIOLENTOS

Desde que fueron instaurados los cinco preceptos del Dojo Kun por el Maestro Funakoshi, mucho se avanzó en teminos de comportamiento , moral y conducta del Karateka, mas es necesário recalcar que no siempre es asi.

Cuando se habla de “ Esforzarse para la formación del carácter” muchas personas no entienden de cómo esforzarse y por último, desconocen el significado de “carácter” ,también nadie dá pistas para saber cómo se llega a formar el carácter y con qué tipo de base filosófica.

Está según la Wikipédia relacionada a la personalidad

(La personalidad es un constructo psicológico, con el que nos referimos a un conjunto dinámico de características de una persona. También es conocida como un conjunto de caracteristicas físicas, sociales y genéticas que determinan a un individuo y lo hacen único.)

No debemos olvidar que la personalidad es un conjunto de características adquiridas através del confronto:Mente-Medio, y que de acuerdo a la capacidad de sintesis del individuo, éste consigue sintetizar respuestas determinadas a los diversos impulsos después de haber codificado la información.

Por tanto ese item no es del todo claro, pues dependiendo de la sociedad en que el individuo esté inserto, serán sus respuestas (relatividad de influencias culturales).

Muchas veces se cree que esforzarse para la formación del carácter, es seguir ciegamente un individuo, un sistema social, una moral, una religión o una filosofia.

El ladrón, en su medio , también trata de esforzarse para ser si no el mejor, uno de los mejores.

El segundo item, es también ambiguo. Quien conoce el “ verdadero camino de la razón”? Cuales son las razones a ser seguidas?

“la razón, en filosofía, es la facultad en virtud de la cual el ser humano puede discurrir.” Según la Wikipédia.

Todos los seres humanos pueden discurrir

(1- Reflexionar sobre un mismo asunto durante mucho tiempo. )

Se supone en éste item, que la persona debe tener conciencia de lo que significa lo correcto y lo errado, mas, quién sabe realmente lo que es cierto o errado? Esta cuestión también está determinada culturalmente, pues no siempre lo que es correcto en una cultura es correcto en otra . Esto trae un subjetivismo, pues al final todo el mundo tiene razones ,” o “su razón”.

En el Item tercero “ Tratar de superarse” , se refiere vagamente a la acción de hacer lo mejor posible, lo que indica que existe la posibilidad de mejorar, esto también es muy subjetivo, pues en una sociedad materialista, sólo se puede entender como una Teologia de la la superación material, ya que no existen parámetros universalmente establecidos para aceptar este item. Por ejemplo, un hombre con el deseo de tener dinero, luchará con todo su corazón para alcanzar sus metas y poseer bienes materiales, en cambio, un hombre que posee bienes materiales y quiera evolucionar espiritualmente talvez desee librarse de esos “ bienes” por los cuales lucha aquel que no los posee. En ambos casos se aplica” superarse” con cierta razón.

El Item de “ Respetar a los demás” es el más real y el más claro, en donde se puede aplicar el: “ Mi libertad termina donde comienza la tuya” Aparentemente es el más importante de todos, pues si se pone en práctica, se acabarian los conflictos en el mundo. Más en el karate, rara vez se pone en práctica este item, generalmente, es de la boca para fuera. La verdad es que el respeto a los demás, comienza bien en el fondo de nuestro corazón y no es solamente una cuestión de actitud.

Muchos respetan solamente a quien conviene, y cuando conviene.

El último item “ Abstenerse de procederes violentos” también es un item con bases más reales, mas, muy dificil de practicar pues en un mundo material en donde cada uno cuida “ lo suyo”, sueña por conseguir “ lo suyo”, lucha por conseguir “ lo suyo” se envuelve necesáriamente con “procederes violentos” , pues influenciado por el deseo , pierde el respeto por el prójimo.Aqui es donde aparece la violencia en todos sus diversos tipos..

“ La violencia en el hombre movida por los deseos no queda solamente como enfermedad en su conciencia, sino que actúa en el mundo de los otros hombres, se ejercita con el resto de la gente.

No creas que hablo de violencia refiriéndome solamente al hecho armado de la guerra, en donde unos hombres destrozan a otros hombres. Esa es una forma de violencia física.

Pero hay una violencia económica. La violencia económica es aquella que te hace explotar a otro. La violencia económica se da cuando robas a otro, cuando ya no eres hermano del otro, sino que eres ave de rapiña para tu hermano.

Hay además una violencia racial.

¿Crees que no ejercitas la violencia cuando persigues a otro que es de una raza diferente a la tuya? ¿Crees que no ejerces violencia cuando lo difamas, por ser de una raza diferente a la tuya?

Hay una violencia religiosa.

¿Crees que no ejercitas violencia cuando no das trabajo o le cierras las puertas o despides a alguien por no ser de tu propia religión? ¿Crees que no es violencia religiosa cercar a aquel que no comulga con tus principios, por medio de la difamación? ¿Cercarlo en su familia? ¿Cercarlo entre su gente querida, porque no comulga con tu religión?

Hay otras formas de violencia, que son las formas impuestas por la moral filistea.

Tú quieres imponer una forma de vida a otros. Tú debes imponer la vocación a otro... ¿pero quién te ha dicho a ti que eres un ejemplo que debe seguirse? ¿Quién te ha dicho que puedes imponer una forma de vida porque a ti te place? ¿Dónde está el molde y dónde está el tipo para que tú lo impongas?... He aquí otra forma de violencia.

Únicamente puedes acabar con la violencia en ti y en los demás y en el mundo que te rodea, por la fe interna y la meditación interna. “ (Silo y la Liberación - H.van Doren)

Basta ver a nuestro alrededor , que en vez de luchar por nuestras necesidades, se lucha por el “poder” utilizando la traición ,conducidos por la ambición de dominar al prójimo,por el dinero y por satisfazer no nuestras necesidades sino nuestros deseos.

Solamente la reflexión y la acción sincera nos conducirá a la verdadera práctica del verdadero Karate-Do, cultivando el verdadero respeto a nuestros antepasados, maestros, profesores y compañeros de entrenamiento, asi como en nuestro alrededor

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Velocidade e reação

O albatroz mergulha à velocidade que mais lhe convém para apanhar um peixe. O morcego dá guinchos ultra - sônicos para descobrir se está perto ou longe de um obstáculo. Mas o homem, cujo organismo não tem nenhum velocímetro embutido, depende praticamente só dos olhos para calcular se corre perigo quando dirige seu automóvel.

Ter carteira de habilitação não significa ser bom motorista. Por mais que se tenha esforçado nas aulas da auto-escola, ao enfrentar o complicado transito da cidade ou mesmo uma estrada movimentada, o dono de uma licença novinha em folha perceberá que ainda tem muito a aprender. Só o tempo e a experiência ensinam a dirigir bem, ou seja, a prestar atenção também no que se passa atrás e ao lado do veículo.

Isso porque o ser humano não foi feito para andar mais depressa do que as pernas são capazes. O máximo que consegue, e por poucos instantes, é deslocar-se a 30 quilômetros por hora, como acontece com os atletas que fazem os 100 metros rasos em pouco mais de dez segundos. Não tendo sido feitos para correr; os humanos não possuem nenhum sentido que informe sobre a velocidade, o grau de aceleração e o momento de frear, ao contrário de outros seres.

O albatroz, por exemplo, desenvolveu ao longo de sua evolução a capacidade de mergulhar à velocidade que mais lhe convém para apanhar um peixe. Já com seus guinchos ultra - sônicos,, de freqüência e amplitude constantes, os morcegos ficam sabendo se estão perto ou longe de um obstáculo, como se estivessem voando por instrumentos.

Mas onde está o velocímetro dos seres humanos? Para saber a quantas anda, o homem conta praticamente só com as relativamente escassas informações que os olhos fornecem. Estudos realizados na França concluíram que 90 por cento das informações que chegam ao cérebro do motorista são de origem visual. Além disso, ao aumentar a velocidade o motorista pode experimentar também uma vaga sensação de frio no estômago. Por fim, os ruidos do ar - como o vento por exemplo - fornecem dados adicionais sobre a velocidade desenvolvida. A percepção se aguça quando se viaja por estradas amplas, com mais de duas pistas, onde é permitido correr até a 100 quilômetros por hora.

Já que a principal fonte de informação sobre velocidade é a vista, especialistas em transito vêm estudando o comportamento do nosso equipamento óptico. O que realmente vemos e registramos? Quando uma pessoa fixa o olhar em um objeto - o rosto de um interlocutor, por exemplo - a pupila enfoca esse ponto, sem no entanto, ignorar imagens que estão fora desse estreito foco de atenção. Essa maneira de perceber os estímulos vindos da periferia do campo visual é conhecida pelos psicólogos como "percepção visual semiconsciente". Ela se torna consciente ao se transformar, por qualquer motivo, no principal foco de atenção. O ser humano tende a transportar para a chamada "visão macular", isto é, para o foco, todos os objetos que entram no campo visual. Essa tendência involuntária é o reflexo de fixação".

Um bom exemplo é o do condutor experiente na pista da esquerda de uma estrada, com a atenção voltada para o caminhão que trafega pela direita que ele está alcançando. Se de repente o caminhão der um sinal com o pisca-pisca, o motorista do carro perceberá a novidade de forma semiconsciente; mesmo assim, agirá imediatamente em função dela.

Os pesquisadores divergem quanto à amplitude da visão semiconsciente: uns dizem que ela é de um grau e meio; outros calculam que alcance quatro graus. Para o professor de Anatomia, Ricardo Smith, da Escola Paulista de Medicina, a amplitude do campo visual de uma pessoa é de aproximadamente 170 graus.

Mas a "visão macular" - a que enfoca os objetos que despertam a atenção - tem uma amplitude muito menor - cerca de quatro graus. E quanto mais periférico o campo visual, mais indefinida a imagem do objeto percebido.

Como sempre, existem diferenças individuais e estas podem ser demonstradas mediante um teste: coloca-se no motorista um par de óculos especiais que acompanha os movimentos dos olhos, registrados em filme; nele aparecem bem determinados os pontos nos quais a pupila se fixa. A partir dai, é possível saber com exatidão para onde a pessoa olha. Normalmente, ocorrem de quatro a seis movimentos oculares por segundo. Esses movimentos, chamados sacádicos, são responsáveis pela busca de informações ou indícios que mereçam atenção. Nessa procura constante, os olhos são capazes de chegar à amplitude de 700 graus por segundo. Se eles se fixarem em alguma coisa, por reflexo começa um movimento denominado perseguição lenta, que pode alcançar 40 graus por segundo, para tentar definir o objeto.

Tais movimentos independem da velocidade do veículo. Mas está comprovado que, em baixas velocidades, a visão é mais ampla. Testes efetuados em pilotos de ralys revelaram que, a 200 quilômetros por hora, eles se fixavam em quatro pontos, distantes apenas 50 metros do veículo. Ao diminuir a velocidade para 120 quilômetros, a distância dos pontos aumentava para 100 metros. Concluiu-se então que, em altas velocidades, a visão se reduz, enquanto em velocidades menores as laterais entram no campo de visão. No caso desses pilotos, o olho tem de abarcar um campo muito amplo em torno dos pontos fixos para conseguir uma percepção maior. A diferença entre eles e os motoristas recém-saídos da auto-escola é que, além de verem mais e meIhor, os profissionais selecionam as coisas em que devem prestar atenção. Os principiantes, ao contrário, olham indistintamente para todos os lados, pois seu cérebro ainda não estabeleceu uma ordem de prioridades.

Em qualquer dos casos, porém, é impossível assimilar a infinidade de informações que passam voando à frente ao longo do percurso. Pois o cérebro bloqueia dados em excesso, limitando-se a processar as informações principais. Um fenômeno causado pelas altas velocidades é o chamado efeito túnel. Além de 160 ou 170 quilômetros por hora e conforme as características da estrada, forma-se diante dos olhos do condutor uma espécie de túnel, onde só é possível enfocar o fundo da imagem e as laterais são percebidas como borrões. A descoberta desse efeito foi importante para a definição dos limites à velocidade nas estradas na maioria dos países. No Brasil, por exemplo, o máximo permitido é de 100 quilômetros por hora - e só nas poucas rodovias que oferecem maior segurança. No entanto, pesquisas recentes demonstraram que aqueles borrões até servem de orientação ao motorista, ajudando-o a manter o veículo na direção desejada.

Dois exemplos apóiam essa teoria: 1) nas estradas sem sinalização lateral, o motorista se sente inseguro e reduz automaticamente a velocidade, especialmente à noite; 2) as janelas laterais do carro vedadas de propósito, de modo que motorista só veja o exterior por uma pequena abertura no pára-brisa, deixam o condutor inseguro e confuso. Portanto, enxergar as laterais, mesmo borradas, é de grande valia quando se viaja com o acelerador calcado.

Mas há outra forma de visão borrada - e esta tem relação com a freqüência de oscilação das imagens. Nesse caso, aproveita-se a inércia do olho para movimentar uma imagem com determinada freqüência. Quanto maior a velocidade, mais uma sucessão de imagens isoladas produzirá a sensação de se estar vendo uma seqüência continua. Se a freqüência for mais lenta, pode-se notar detalhes, embora trêmulos. Percebe-se a tremulação quando se dirige por uma estrada ladeada de árvores ou mesmo de canteiros de obras. Essa paisagem em que se alternam árvores, casas, campos etc. é percebida de forma oscilante. Quanto mais próximos os objetos estiverem da beira da estrada, mais depressa começa a oscilação. E por isso que, numa rua estreita, o motorista tende a avaliar a velocidade desenvolvida como alta, enquanto em estradas amplas a tendência é calculá - la por baixo.

Identificar as sensações que a velocidade proporciona, para não subestimá-la, e avaliar corretamente as distâncias são requisitos essenciais de um bom condutor. Os engavetamentos, muito comuns sob neblina, mostram que os motoristas não percebem como deveriam agir em determinadas situações e acabam confiando apenas nos freios. Os principiantes, sobretudo, ainda não desenvolveram o hábito da desaceleracão. Se o veículo que está à frente acender as luzes do freio, isso não quer dizer necessariamente que o de trás deva frear. O simples ato de tirar o pé do acelerador reduz consideravelmente a velocidade. Afinal, frear bruscamente é diferente de frear bem.

Como funciona o cérebro nesse caso? Quando o motorista percebe um obstáculo, a informação entre distancia e velocidade é dada a partir dos movimentos dos objetos ao redor e da visão periférica. O cérebro então analisa a cada momento e no tempo certo a nova situação, reagindo diante dela. Esse comportamento é aprendido. Alguns animais e insetos também agem assim, mas neles o comportamento é inato. Biólogos descobriram que algumas aves aquáticas utilizam o mesmo sistema: guiam seu vôo até o momento de submergir na superfície da água. As moscas coordenam seus pousos, calculando o momento exato do contato. Nos dois casos, o sensor é o olho.

A diferença entre os animais e os seres humanos é que os primeiros já nascem sabendo calcular as distancias e determinar sua velocidade relativa; os homens, ao contrário, necessitam de longo periodo de treinamento antes de dominar suas novas aptidões. Como raramente isso é fornecido pelas auto - escolas convencionais, cursos destinados a treinar motoristas. novatos ou não, para reagir diante de perigos inesperados, começam a ser organizados em alguns países da Europa por empresas e clubes automobilísticos. No Brasil, tais cursos ainda são raros e é possível que isso se explique pela limitação de velocidade na grande maioria das estradas a 80 quilômetros por hora. Como se sabe, isso não foi suficiente para livrar o pais da condição de campeão de desastres em estradas. Calcula - se que em 1986, por exemplo, houve nada menos que 56 mil acidentes - e isso apenas nas rodovias federais. Ao todo, 25 mil pessoas devem ter morrido por desastres. Por isso, o Conselho Nacional de Transito propôs, recentemente, a inclusão de noções de transito nos currículos escolares, desde o curso primário.


(SUPER Interessante número 12, ano 6)

domingo, 6 de julho de 2008

Zen em bike

Zen em Bicicleta


Um mestre Zen viu cinco dos seus discípulos voltando das compras, pedalando suas bicicletas. Quando eles chegaram ao monastério e largaram suas bicicletas, o mestre perguntou aos estudantes: “Por que vocês anda com suas bicicletas?”

O primeiro discípulo disse: “A bicicleta carrega, para mim, os sacos de batatas. Estou feliz por não ter de carregá-los em minhas costas!”
O mestre elogiou o primeiro aluno: “Você é um rapaz muito inteligente! Quando você crescer você não andará curvo como eu ando.”

O segundo discípulo disse: “Eu adoro ver as árvores e os campos por onde passo!”
O mestre elogiou o segundo discípulo: “Seus olhos estão abertos e você enxergará o mundo.”

O terceiro discípulo disse: “Quando eu pedalo minha bicicleta eu fico feliz em recitar Nam-myoho-rengue-kyo*.”
O mestre louvou o terceiro estudante: “Sua mente se expandirá com a suavidade de uma roda novamente centrada.”

O quarto discípulo falou: “Pedalando minha bicicleta eu vivo em harmonia com todas os seres sensíveis.”
O mestre ficou feliz e disse ao quarto estudante: “Você pedala no caminho dourado do bondade.”

O quinto aluno disse: “Eu pedalo minha bicicleta por pedalar”.
O mestre sentou-se aos pés do quinto estudante e disse: “Eu sou seu discípulo.”

*Sutra do Lótus