sexta-feira, 30 de novembro de 2007

O CAMINHO (SILO)

Se acreditas que tua vida termina com a morte, o que pensas, sentes e fazes

não tem sentido. Tudo termina na incoerência, na desintegração.

Se acreditas que tua vida não termina com a morte, deve coincidir o que

pensas com o que sentes e com o que fazes. Tudo deve avançar para a

coerência, para a unidade.

Se és indiferente à dor e ao sofrimento dos demais, toda ajuda que peças

não encontrará justificativa.

Se não és indiferente à dor e ao sofrimento dos demais, deves fazer que

coincida o que sentes com o que penses e faças para ajudar a outros.

Aprende a tratar os demais do modo em que queres ser tratado.

Aprende a superar a dor e o sofrimento em ti, em teu próximo e na sociedade

humana.

Aprende a resistir à violência que há em ti e fora de ti.

Aprende a reconhecer os signos do sagrado em ti e fora de ti.

Não deixes passar tua vida sem perguntar-te: “Quem sou?”

Não deixes passar tua vida sem perguntar-te: “Para onde vou?”

Não deixes passar um dia sem responder-te quem és.

Não deixes passar um dia sem responder-te para onde vais.

Não deixes passar uma grande alegria sem agradecer em teu interior.

Não deixes passar uma grande tristeza sem reclamar em teu interior aquela

alegria que ficou guardada.

Não imagines que estás só em teu povo, em tua cidade, na Terra e nos

infinitos mundos.

Não imagines que estás acorrentado a este tempo e a este espaço.

Não imagines que em tua morte se eterniza a solidão.

Um comentário:

Anônimo disse...

Maravilhoso